Instituto Protea inova o diagnóstico de Câncer de Mama através da IA

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Em 2019, um encontro entre a tecnologia e a vontade de fazer a diferença marcou o início de uma transformação na detecção do câncer de mama no Brasil.

Gabriella Antici, fundadora do Instituto Protea, conheceu a Dra. Regina Barzilay, uma respeitada cientista da computação do MIT, e descobriu uma inovação tecnológica que mudaria a forma de rastrear essa doença no país.

A Dra. Regina apresentou a Gabriella um modelo de inteligência artificial baseado em Deep Learning, desenvolvido em parceria com o Hospital Geral de Massachusetts (MGH), capaz de prever o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama até cinco anos após a realização de uma mamografia digital.

Esse tipo de previsão, antes restrito a estudos nos EUA, Europa e Ásia, precisava ser validado no Brasil — um desafio que o Instituto Protea aceitou de imediato.

Instituto Protea e seu impacto na saúde feminina : IA no combate ao câncer de mama

Para essa validação, o Instituto Protea uniu forças com o Hospital do Amor, em Barretos, reconhecido pela excelência no tratamento do câncer e por possuir um acervo significativo de mamografias digitais da população feminina brasileira.

A diversidade genética das mulheres brasileiras tornou-se um cenário perfeito para testar a tecnologia, e o resultado foi uma acuracidade de cerca de 80%, em comparação aos 60% dos métodos atualmente em uso.

Expansão da pesquisa: colaboração com o Hospital Santa Marcelina

O sucesso da fase inicial abriu caminho para algo ainda maior: uma segunda etapa da pesquisa, em colaboração com o Hospital Santa Marcelina, que busca entender como as ferramentas de inteligência artificial podem ser integradas ao dia a dia hospitalar para maximizar a eficiência e salvar vidas.

Este projeto é apoiado pela Patrick McGovern Foundation e visa analisar a viabilidade de um programa de rastreamento aprimorado no Sistema Único de Saúde (SUS), levando em consideração custos, benefícios e a segurança na aplicação de IA em ambientes clínicos.

Para que o Hospital Santa Marcelina pudesse participar dessa iniciativa, o Instituto Protea conseguiu a doação de um mamógrafo digital pela GE Healthcare em 2021, marcando um passo fundamental para o desenvolvimento do projeto.

Hoje, especialistas do Protea, do MIT e do Santa Marcelina trabalham lado a lado para implementar a tecnologia e criar protocolos que podem beneficiar milhares de mulheres brasileiras.

O Instituto Protea exemplifica a união entre inovação tecnológica e o desejo de salvar vidas. Com melhorias nos programas de rastreamento, é possível causar um impacto significativo — o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.

Desde sua fundação, o Protea tem demonstrado dedicação à saúde feminina, ajudando a custear 35.000 exames e consultas, além de mais de 75.000 sessões de quimioterapia e radioterapia em apenas seis anos.

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Acreditamos que a inteligência artificial, aliada ao conhecimento especializado e à empatia, pode transformar o cuidado com a saúde e oferecer um futuro mais promissor para tantas pessoas.

O Instituto Protea inova o diagnóstico de Câncer de Mama através da IA!

Quer saber mais sobre o projeto de Inteligência Artificial e seus impactos? Visite o site https://www.protea.org.br/ e descubra como a inovação está ajudando a salvar vidas.

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